domingo, 2 de setembro de 2007

Revistas - Mundo

Enquanto os jornais sempre foram planejados para atrair o público em geral, as revistas pretendiam divulgar textos específicos. Sua evolução na Europa foi direta – dos folhetos impressos para os panfletos, e destes para os almanaques –, preenchendo a faixa intermediária entre os jornais e os livros. Considera-se que a pioneira tenha sido a publicação alemã de 1663 Erbauliche Monaths-Unterredungen (Discussões Mensais Edificantes). Iniciada por Johann Rist, poeta e teólogo de Hamburgo, ela refletia fortemente suas duas vocações e apareceu irregularmente uma vez por mês durante cinco anos.

Outras revistas de tendência religiosa ou filosófica logo se seguiram, como o Jounal des Scavans, a mais antiga revista francesa, em 1665, e a Philosophical Transactions, da Royal Society de Londres, no mesmo ano. Filosofia, religião e literatura fundiram-se na primeira revista italiana, a Giornale de’Letterati, que se originou em 1668 sob a edição do clérigo e estudioso Francesco Nazzari.

O termo magazine, surge especificamente em 1704, na Inglaterra, com um volume que se parece com livro, mas tem objetivo, público específico, com assuntos aprofundados. O magazine, de fato, é mais aprofundado que os jornais e menos do que os livros. Os títulos da época transitam por várias estéticas.

Já o francês Lê Mercure Galant por exemplo, imprime notas, anedotas e poesia. Receita que a seguir é copiada por muitos. Só em 1731, é quando surge a primeira revista parecida com nosso padrão moderno na Inglaterra, The Gentleman's Magazine. É neste ínterim que o termo magazine se generaliza e passa a ser usado na Inglaterra e França.

Nos Estados Unidos, a marca inicial é o ano de 1741, quando são fundadas a American Magazine e General Magazine. Até o final do século XVIII já haviam 100 títulos. A razão disso, foi o desenvolvimento econômico, a redução do analfabetismo e maior interesse por novas idéias e desejos de divulgá-las.

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